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Tipos de orçamento empresarial para adotar em seu negócio

Elaborar diferentes orçamentos para uma empresa pode ser algo bastante desafiador. Afinal, eles demandam uma análise aprofundada de uma série de dados e índices. Felizmente, existem vários tipos de orçamento empresarial que podem ser utilizados, pois cada um deles apresenta suas próprias características, benefícios e desvantagens.

O orçamento é o processo cujo objetivo é indicar os recursos destinados às vendas, orçamento destinado a aquisição de matéria-prima e insumos, orçamento para o setor de fabricação ou produção, dentre outros aspectos que envolvem a gestão e a operação de uma empresa.



Qual é a importância do orçamento empresarial?


Além de promover uma integração entre departamentos e colaboradores, o orçamento empresarial é imprescindível para estabelecer metas e objetivos da organização. Na prática, ele se mostra como uma ferramenta essencial para designar responsáveis, valores e prazos para diversas questões.


Direta e indiretamente, é um meio de se planejar em relação a um determinado período de tempo. Isso abrange muitos elementos do projeto de expansão à compra de materiais de escritório.


Não fazer o planejamento orçamentário empresarial pode originar inúmeros problemas em relação à tomada de decisões, por exemplo. Consequentemente, perde-se a oportunidade de reduzir custos, e a empresa fica mais vulnerável às oscilações mercadológicas.




Quais são os principais tipos de orçamento empresarial?


Confira, a seguir, alguns dos tipos mais eficazes para fazer um orçamento em sua companhia.



1. Orçamento estático

O orçamento estático é elaborado no início de um intervalo de tempo — uma vez definido, ele deve ser seguido à risca, de modo que todas as quantias sejam respeitadas.


Ele combina com gestões centralizadoras e funciona melhor em organizações de pequeno e médio porte. Sua grande vantagem é fornecer mais tempo para que eventuais erros sejam corrigidos. O ponto fraco é que ele não permite mudanças.



2. Orçamento flexível

O tipo flexível se adequa perfeitamente a qualquer atividade empresarial, abarcando todos os custos fixos e variáveis. Com ele, é possível fazer um controle de custo por produto, por exemplo.


Pode ser alterado a qualquer momento e é uma excelente escolha para companhias com despesas operacionais e/ou de fabricação. Lembre-se de que o fato de utilizá-lo não implica, necessariamente, na flexibilização das metas. Portanto, é preciso ter cuidado nesse sentido.



3. Orçamento contínuo

Também conhecido como rolling, o orçamento contínuo funciona, na prática, como uma mistura entre os tipos estático e flexível. Na maioria das vezes, é concebido para lidar com o período de um ano, mas é preciso revisá-lo a cada mês, trimestre ou semestre. A melhor parte disso é que ele possibilita verificar os erros e acertos cometidos pela gestão.



4. Orçamento incremental

O incremental se vale de dados relativos a períodos anteriores, isto é, são feitas projeções a respeito de uma área com base no desempenho que ela obteve em anos anteriores. É útil para diversas finalidades e não é tão difícil de fazer, mas suas previsões podem não ser tão certeiras. A dica é combiná-lo com algum outro tipo.



5. Orçamento ajustado

O orçamento ajustado, bem parecido com o orçamento contínuo, mantém a ideia de serem realizados ajustes de acordo com o tempo. É usado quando um orçamento original precisa de ajustes. Serve, portanto, para identificar erros e corrigi-los imediatamente.


Trata-se de um exercício de revisão em que os gestores podem identificar as mudanças de mercado, estudá-las e aplicar as adequações necessárias ao orçamento.


Caso as despesas nos primeiros meses foram o dobro daquilo que foi planejado, por exemplo, os gastos dos meses seguintes vão precisar ser bem menores para que se compense os anteriores, havendo, assim, um ajuste no orçamento.



6. Orçamento beyond budgeting

O orçamento beyond budgeting significa “além do orçamento” em sua tradução literal. Foi criado nos anos 80 e tem o objetivo de fazer com que as companhias de grande porte possam compreender melhor o seu orçamento.


A dificuldade existe pelo fato de corporações grandes possuírem filiais, dificultando, assim, o controle completo do gestor. Isso acabou gerando a necessidade de administradores e gerentes em cada filial. E, desse modo, que eles façam o controle diretamente.


Esse tipo de orçamento é realizado para um período de 12 a 18 meses pelos gestores, fornecendo um controle do negócio bem mais eficiente, além de mais produtividade. É muito usado por fábricas e bancos.



7. Orçamento base zero

Esse tipo de orçamento é utilizado, geralmente, por empresas de grande porte, mas é óbvio que os negócios pequenos também podem usá-lo. Ele mostra uma visão bem ampla das despesas do empreendimento e do orçamento mínimo necessário para que o negócio possa continuar executando suas atividades.


O nome desse orçamento é devido ao fato de ter a necessidade de ser avaliado desde o início. Isso significa que é preciso um estudo completo de tarefas da empresa para que possa ser avaliada a sua evolução. São consideradas a opinião e análise de gestores e administradores para sua criação.


A metodologia do 5W2H é aplicada em total sintonia com o plano de ação, com os seguintes questionamentos:

  • O que gastar?;

  • Onde gastar?;

  • Quando gastar?;

  • Por que gastar?;

  • Quem vai gastar?;

  • Como gastar?;

  • Quanto gastar?

Sua elaboração é bem mais longa, pois vai partir do “ponto zero”, porém, tende a ser mais assertiva, afinal, os processos da empresa são analisados passo a passo.



8. Orçamento matricial

Seu nome deriva de uma matriz, uma vez que a estratégia intercala dois eixos a fim de definir o planejamento:

  • Entidades, as quais representam as subdivisões do negócio (são os centros de custos, departamentos ou unidades, como vendas, marketing, financeiro, entre outros;

  • Pacotes, que são as despesas, receitas, os custos ou investimentos da empresa.

Antes de tudo, é necessário elaborar os pacotes, passando para a estruturação da relação das entidades e definindo os seus respectivos gestores, lembrando que é totalmente possível que uma mesma pessoa seja responsável por mais de um pacote ou entidade. Veja um exemplo: na criação de um orçamento para despesas de viagens, o colaborador selecionado precisa controlar as contas para que a meta determinada seja cumprida.




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