Estamos cada vez mais cansados. Em um levantamento de dados feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial relata sofrer com estresse em seu dia a dia. A consequência disso a longo prazo? ansiedade, depressão e diversas outras doenças.
Nesse mesmo contexto, a síndrome de burnout - ou síndrome do esgotamento profissional - não é necessariamente uma doença, mas sim, uma alteração de cunho psicológico que está relacionada com a exaustão física e mental. Além disso, diz respeito a um estresse crônico e de maior gravidade relacionado ao contexto de trabalho.
Burnout e depressão possuem uma elevada correlação. Um estudo, inclusive, apontou que 53% dos pacientes com burnout grave também foram diagnosticados com depressão. No entanto, é importante ressaltar que apesar de compartilharem características em comum, tratam-se de condições diferentes. Enquanto a síndrome do esgotamento profissional está relacionada ao contexto do trabalho, a depressão acontece de modo mais abrangente em diferentes áreas.
Mas quais são suas causas?
Existem uma série de fatores que podem levar ao desenvolvimento dessa síndrome, sendo eles:
Estresse crônico;
Tensão emocional;
Problemas e situações no trabalho;
Problemas e situações no ambiente escolar ou acadêmico;
Excesso de obrigações;
Alguns dos sintomas que podem ser listados como os principais desta síndrome, sendo eles: cansaço excessivo, dores de cabeça frequentes, fadiga e dores musculares, pressão alta e alteração nos batimentos cardíacos; alteração no apetite, perda de sono e alterações no padrão de sono.
A síndrome de burnout é um problema de nível global, que afeta pessoas de todas as etnias, classes sociais, profissões e regiões do planeta. Dessa forma, esse tema merece ser levado a sério e, felizmente, vem tornando-se pauta no ambiente corporativo.
Alguns exemplos são o suporte psicológico - seja com psicólogos contratados ou com incentivo à busca de terapia - como a construção de um ambiente mais amigável no trabalho, a cultura de feedbacks construtivos, o aumento dos horários de recreação nas empresas, entre outros.
Essas estratégias são fundamentais para garantir não só a produtividade dos trabalhadores, mas também, o seu bem estar físico e emocional, garantindo uma qualidade de vida dentro e fora do trabalho.
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